Já que estamos no final do ano, é hora de fazer um balanço do setor educacional do período e uma retrospectiva da educação 2022.
Em 2022 a educação brasileira passou por alguns impasses e algumas transformações que estão se tornando tendência pois se mostraram eficazes. Veja como foi o ano e algumas estatísticas..
O País ainda tem muito a avançar nos próximos anos e reverter esse triste cenário..
Comparando os números de 2021 e de 2022, a taxa de matriculados no ensino médio caiu de 6.564.625 para 6.217.486. Já que a pandemia teve um grande impacto nesse cenário, é esperada uma melhora nos próximos anos.
O número de alunos em tempo integral aumentou 10,5% já que o governo criou uma nova proposta escolar.
Nessa retrospectiva da educação 2022, é importante mencionar que o ensino básico como um todo – da creche ao ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos – somou 35.760.081 matrículas em 2022.
É um número menor que 2021 e essa queda aconteceu porque a pandemia causou uma evasão escolar.
Em 2022, houve uma queda de 6% do número total de matriculados nas universidades federais. Isso ocorreu porque foram feitos cortes em investimentos na educação.
Neste ano, segundo a Educa Insights, em parceria com a ABMES, houve um aumento de 43% no número de matrículas na modalidade híbrida em 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Esse número teve um aumento porque a pandemia viabilizou esse modelo de ensino.
O Censo da Educação Superior indica que, pela primeira vez, a maioria dos alunos matriculados na rede particular está cursando graduação na modalidade a distância. São 3,5 milhões de estudantes, 200 mil a mais que nos cursos presenciais. Tendo como base as universidades públicas e privadas na retrospectiva da educação 2022, as matrículas em EAD subiram 23% em dois anos.
Esse crescimento, aconteceu sobretudo por causa da pandemia.
Com a pandemia, o uso de tecnologia nas escolas e no ensino como um todo aumentou e aponta tendência de crescimento. Porém, o ensino público ainda não está com tanto acesso à tecnologia se comparado à rede privada.
Foi registrada uma queda no número de inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio. Neste ano, foram 3,4 milhões de inscritos, segundo menor número desde 2005. Entretanto, esse cenário pode mudar com mais investimentos na educação.